Orquídea no chão
Atravesso as luzes...
Na custódia de um guerreiro.
Para que a verdade não seja mais um defeito...
Fujo de seu olhar morteiro.
Fico desolado sem olhar a lua!
Revelo na alma essa solidão tão sua.
Que fico em rebeldia...
Faço poesia.
Escuridão. Hora da ansiedade insuportável!
Quem diria que a saudade fosse ser assim...
Só para mim:
A prece inesgotável!
Saio na noite, e, tudo se complica:
Cada passo que passo, só penso nela...
Noite longa...
Rua cumprida. Sem paralelas.
Olhos atônitos...
Orquídea na solidão!
Já que sinto tanta saudade dela...
Preciso renovar essa paixão.
De Magela