SAUDADE
(Sócrates Di Lima)


Eu senti de repente,
A saudade de alguém.,
De um olhar caliente,
De vaga-lume também.

O céu se abriu para mim,
Cores pintadas na alma minha.,
Me vi de peito nu, em um jardim,
a correr em busca do que vinha.

Encantos, riscos e vontades,
De repente vi minha luz,
Uma alma, uma saudade,
Cânticos que a vida me conduz.

Bebo das minhas fragâncias,
Da flor que me faz beija-flor.,
Sonhos em quaisquer instâncias,
Da paixão que se fez amor.

E ela chega no barco que me navega,,
traz perfumes que eu ainda não senti.,
Sonho vazio não me pega,
Na vida que eu já vivi.

Saudade é meu canto de esperança,
chega náo sei de onde.,
Me abraça, me faz criança,
Se vai embora, não sei, se esconde.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 07/04/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2183628
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