A lembrança de uma rosa

Estou sozinho nos pensamentos,

no eterno escuro da perdição!

Trancafiado ao antro de meu quarto,

entre o clima funéreo da decepção!

Em minha escrivaninha eu penso:

- Por que serás que sou desse jeito?

Tão amargurado e tão sozinho...

mas não consigo ficar em desespero!

Uma personalidade marcante,

revoltada e um tanto tenebrosa!

Mas eu me sinto realmente aliviado,

ao olhastes para aquela vermelha rosa!

Sim... aquela rosa tão vermelha,

que emanava um néctar de amor!

E hoje, ela se encontra tão vazia,

assim como a minha soberba e obstinada dor!!!

No dia em que tu me destes tal dádiva,

meu coração começou-se à acelerar!

Mas hoje, como você não está mais presente,

olhando para ela, eternamente irei chorar!!!

Agente da RCE
Enviado por Agente da RCE em 30/03/2010
Reeditado em 04/10/2019
Código do texto: T2166804
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