ÂNGELA

O anjo

Que habita teu nome

No meio da noite

Me acorda

Percorre meu corpo

Fazendo cócegas

Não me dá sossego

Só, cego de amor

Escrevo este poema

Longe de lembrar

Que eu existo

Logicamente dorme

Como um anjo

S. Paulo, 19/09/2000

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CORDEIRO de ITIÚBA
Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 27/03/2010
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