ÂNGELA
O anjo
Que habita teu nome
No meio da noite
Me acorda
Percorre meu corpo
Fazendo cócegas
Não me dá sossego
Só, cego de amor
Escrevo este poema
Longe de lembrar
Que eu existo
Logicamente dorme
Como um anjo
S. Paulo, 19/09/2000
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