Saudade
Minha saudade levanta a sua espada
Arremessa estocadas desnorteia a paisagem
Porque esgota todo o alento que de si brota
da clausura que a acorrenta e a torna dura
Não reconhece os horizontes de beleza
O entardecer morno e dolente
A noite enlouquecida que se consome no amor
Amorosamente pronta para a rendição
Em noite ditosa de afáveis enternecimentos
Ser que bebe da vida o poção que a aformoseia
Minha saudade é insana emoção gigantesca amedrontada
Não tem dimensão indulgente
É navegante de espaço disforme
Estranha hipnose que a demanda
E rola brutal que a si fere sem glória
Minha saudade não dorme
e meu corpo fica inerte como a morte
De tta
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