Suplício de uma Saudade.
Pelas tardes nevoentas,
As borrascas violentas,
Nunca te causaram danos
Minha charmosa roseira .
Mas te abalaram mil tormentas
Machucando seus galhos delicados
Respeitaram-te os machados
Nas primeiras florações
Teus galhos , de rosas, crispados
Desafiaram os tufões.
Venceste muitas agressões
muitos vendavais , mas
ganhou de presente
o canto dos rouxinóis...
Hoje reclama que só tens os galhos secos
onde outrora os sabiás , fugindo dos lsrsnjsid,
vinham , aqui, pousar.
Hoje só passam voando ... se assustam...
não pousam mais !
Das plantas foste a mais bela
Que entre a flora viveste
Quem sabe na tua vida ...
Quantos janeiros venceste
Depois , murchaste e morreste.
Minha preciosa roseira
Ficaste dos ramos despida,
Sem verdura e sem beleza,
Talvez hoje nesta tristeza ,
Sinta saudade da vida ...
ahhhhh , minha roseira ...que saudades !!!.
KALENA, outono.mar. 2010