É TARDE!

Nos bosques sombrios de um mundo inocente...

Ponho-me a espreita por ser tão serviente...

Murmúrios sem sentidos me vêem a mente...

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Nas lutas sofridas de um amor que se perdeu...

Trago a amargura contida de quem se arrependeu...

Em luto sigo o caminho por uma olhar que me venceu...

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Em plena harmonia em mim mesmo – gerei a cria...

Em noites solitárias – solidão me contagia...

Devoto do desconhecido encharca-me a melancolia...

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Ao retornar ao meu mundo descobri...

Nevoas que nunca se foram - sem ela me perdi...

Saudades batem à porta de um amor que transgredi...

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O que farei agora?

Faz-se tarde – não vejo à hora...

De senti-la mais uma vez – como nos doces tempos de outrora!