Toledo
Cheguei as portas de Toledo
Parei
Fechei os olhos para ver com o coração
As partes guardadas no meu peito
As impressões gravadas nas retinas
Nas minas escuras do meu coração
Vi a galhofa das crianças
As gargalhadas das moças curiosas
Os sinos, as correntes que dos seus pulsos pendiam
O frenesi da nova estação que surgia
Era a fome e o frio esquecido
O tempo de dança que tão logo chegaria
Era a alegria reinante daquela gente
Era o palco da minha vida assim tão distante
E nesse passeio
De saudades enchi os cântaros
Das lágrimas que escorreram no meu rosto antigo
Dos dias que sem eles fiquei
Das noites que em pranto dormia
E da certeza de que em algum momento voltaria
Cheguei as portas de Toledo
Parei
Fechei os olhos para ver com o coração
As partes guardadas no meu peito
As impressões gravadas nas retinas
Nas minas escuras do meu coração
Vi a galhofa das crianças
As gargalhadas das moças curiosas
Os sinos, as correntes que dos seus pulsos pendiam
O frenesi da nova estação que surgia
Era a fome e o frio esquecido
O tempo de dança que tão logo chegaria
Era a alegria reinante daquela gente
Era o palco da minha vida assim tão distante
E nesse passeio
De saudades enchi os cântaros
Das lágrimas que escorreram no meu rosto antigo
Dos dias que sem eles fiquei
Das noites que em pranto dormia
E da certeza de que em algum momento voltaria