Esperando minha amada
 
É quando a noite chega que a sinto
Inodoro aroma a enlouquecer-me
Paira no ar a essência que não esta aqui
Eloqüência emprenhada em delírio sóbrio
 
O que em meu peito nasce sempre esteve aqui
Resquícios de um tempo recente
Em que o desdém é o próprio amar
E a espera... sua própria visão a minha frente
 
Coração doente a exclamar... amor ardente
Febre pecaminosa que não passa
Permanece e transpassa a pobre alma flagelada
 
 Sou assim a beira da estrada
Em noite fria, em manhã gelada
A espera de minha amada...
 
Ficarei devendo a devida pontuação...
Grasel
Enviado por Grasel em 09/03/2010
Reeditado em 09/03/2010
Código do texto: T2129352
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