Meu Querido Pai

Te observo nesse leito hospitalar...

Eu, impotente, nada posso fazer,

Apenas sofro acompanhando de perto

Você lutando contra essa enfermidade...

Que dura realidade!

Óh luta desleal, desigual!

A vida que se esvai...

Com o decorrer dos anos,

Anos de luta, meu pai...

Trabalho braçal do homem do campo...

Árduo trajeto, a espera da semente a germinar...

Tu fostes o provedor...

Aprendi tanto contigo, meu pai...

Hoje te vejo assim,

Ainda a lutar pela vida...

Por ser um apaixonado,

Por transpirar amor e alegria,

Por ser o que és...

Precisa viver,

Pai, eu amo você.

Indignada eu fico a questionar:

Mas, que luta é essa meu DEUS!?

Obs. dedico esse poema ao meu saudoso pai, ao qual Deus o levou para perto dele em fevereiro de 2006.

Wall
Enviado por Wall em 08/08/2006
Código do texto: T211668