DÁLIA VERMELHA

Ela era bonita como a Dália vermelha.

Dália vermelha, Dália-mãe!

Os filhos, os netos, bisnetos e tataranetos.

O outono, o inverno, a primavera e o verão, a velhice...

Boca aberta suspirando o adeus...,

O adeus do retrato das presenças humanas.

Seus olhos confusos de cores calaram-se...,

Calaram-se com o passar dos minutos.

A Dália vermelha despediu-se de nós...

Apagou-se com a luz do seu rosto.

Vieram o suspiro e o sono eterno.

Dália vermelha, Dália-mãe!

Sempre lembraremos de você.

Dália vermelha, mãe do nosso jardim!

Joinville, 20/10/1990.

Homenagem póstuma á minha avó materna (Josefa Fagundes Cardoso).

Setedados
Enviado por Setedados em 25/02/2010
Reeditado em 11/02/2013
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