VÍCIO COVARDE
Ah, quanta saudades sinto
Dos teus beijos quentes,
Que tiravam meu fôlego
E desorientava a mente,
Deixando-me, cada dia, louco,
Viciado nesses lábios salientes.
Tão grande é a lembrança
Da tua língua suculenta,
Que às vezes me invade
Um tesão que alimenta,
Este vício que é tão covarde,
Que com tua falta atormenta.