Trovador
Ele dizia doces palavras que me encantava o coração.
Como um trovador antigo numa canção de amor:
Oh, minha bela, sinto ao dizer-lhe tais palavras,
pois elas jamais dirão o que realmente teimo em dizer,
Que tu és a mais pura deusa feita de marfim.
És minha musa encantadora, a flor mais bela.
Mas meu doce cavalheiro deixou de seus lábios sairem,
Que partira!
O que farei?
Como ouvirei teus dizeres novamente, doce encanto?
És tão belo. E teus dizeres mais belos ainda.
Em promessa, ele dizia: Entrarei por esta porta novamente, doce amada!
Mas já não o busco mais, pois meus sonhos se esvairem como meu doce encanto.
A musa já não busca o ideal, embora lhe pareça uma ilusão não buscá-lo.