SAUDADE
(Sócrates Di Lima)

Tanto falo de saudade,
Tanto falo de amor.,
Tanto falo de sonhos,
Tanto falo de furor,
Tanto falo de desejos,
Beijos,
Carinho,
Ternura.
Ninho...
Tanto falo de tudo,
Todo dia.,
E falo porque tudo isto,
É poesia.
E se falo do meu amor,
E da minha amada,
É porque se eu não disser nada,
Não estarei poetando,
Ela é minha inspiração,
Razão do meu poetar.
E sem ela no meu pensamento,
Seria um poeta vazio,
Sem ela no meu coração,
Seria apenas um ser,
Que cheio de querer,
Estaria restrito no meu viver.
Verdade é que na vida,
Náo se vive só de amor,
Mas de amor se vive a vida.
Não é um amor qualquer,
Desses que se encontra em alguma esquina.,
É o amor por uma mulher,
Que também me ama,
Se é que eu possa falar por ela.,
E que na outra ponta da estrada,
Também é enamorada,
Me chama...
E canta a minha canção.
Dona do meu coração,
Essa mulher especial,
Que se chama Basilissa,
Entrou na minha vida de forma natural,
E que permanece,
E permanecerá,
Até quando o amor queimar,
E permanecer viva a chama,
Dentro dela,
Dentro de mim,
Nesse intempestivo amor sem fim,
É por isto que a minha saudade,
Faz-me a minha necessidade,
Que na verdade,
É uma forma dela estar dentro de mim,
Fazendo-me feliz assim.


Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 20/02/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2097143
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.