CINZAS...

Do olhar saem lavras

A escorrer do Vulcão;

Centelhas, vermelhas,

Do aberto coração;

Ferido,doído,

Por ardente paixão.

Mas, do vulcão...

Sem eira, nem beira,

Densa poeira,

Instala-se em crostas,

Ao redor da cidade;

As luzes apagam-se,

E, apenas vagam...

Fantasmas, saudades.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 19/02/2010
Reeditado em 19/02/2010
Código do texto: T2096402
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