UM EM UM SÓ
UM EM UM SÓ
Tensão Medo Angústia Dor
Dor Angústia Tensão Medo
Angústia e Medo Tensão e Dor
Tensão Tum...Tum Tum...Tum...Tum Tum...
Abafo arfo asco cansaço...
Noite escura escura noite
Medo edo...inspiro...expiro...respiro...inspiro...expiro...respiro...
Noite longa longa noite que feria
Angústia deita levanta deita levanta deita levanta deita levanta...
Noite vazia vazia noite noite estia
Dor aguda dor aguda dor aguda no peito que tristeza traria...
Noite fria que sentia
Liga desliga liga desliga liga desliga
Noite que silencia noite que dormia noite quem diria
Abre fecha abre fecha abre fecha pálpebras luzidias
Sol e Luz Luz e Sol um par e um em Um
Sonho que dormia olhos de alegria quando amanhecia
“gosto de você” Alívio Lívio leve neve leva nuvem escura
E traz de volta minha alegria de candura!
Leadro Dumont
19/08/2008
Arco e Harpa não se confundem, um provoca a dor, o outro, o amor. Mas valho-me do Duo para explicar o Uno, porquanto se não houver dor como podeis explicar o amor?
Haveis de sentir, e somente em ti a dúvida do instante que te reflete o momento do “estar”. Sabemos, pois, que a dúvida não repousa, ela é incessante, e entre os termos, somente por um instante, por menor ou mais ínfimo que seja, na negação do outro haverá uma certeza no espaço entre os dois termos. A dúvida para se auto-afirmar terá que afirmar e depois negar, mesmo que hajam outras razões, é nisso que consiste a dúvida. Arco e Harpa são o Uno no instante da negação, como num piscar de olhos que leva e traz a Luz da Razão.
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