FLOR DO ASFALTO
Flor do asfalto
Guardo nas lembranças as coisas boas da vida,
Deixo que elas fluam em belas imagens
Que me aquecem o leve espírito,
Voa como espuma ao vento,
Durmo plácido sem medo de acordar,
Elevo minha alma a Deus.
São reminiscências cálidas
Que me protegem das cãs verdades,
Me fazem parecer o moço de outrora.
Guardo a tua imagem, bela flor,
Nunca esquecerei os lábios teus
Teu perfume tão verde e viçoso,
Tua pétala de Rosa branca reluzente
Neste negro asfalto.
Quantos beijos te dei
Quantas verdades me fizeste sentir,
Quantas certezas que não sei,
Mas cresci entre mistérios
E seu nome não descobri
Se perdeu dentro da noite
O perfume “Flor do Asfalto”
O que foi feito de ti.
Leandro Dumont
02/12/2007