TEMPOS DE CRIANÇA
O ronco de um possante motor
faz me em madrugadas pensar,
lembro o barulho do marchador
lá em meu quintal a relinchar.
Essa correria nas marginais
lembra me um tempo que se foi,
daquele poeirão dos cafezais
e do canto triste do carro de boi.
Aqui não há quem alegre fique
lembrando a passada vida nossa,
daquela boa pinguinha do alambique
daquela, boa vidinha da roça.
Todo esse barulho, e de matar
tudo evitaria, caso pudesse,
ainda prefiro ver uma dupla cantar,
nas saudosas barracas de quermesse.
Com tanto barulho e ladrão na marginal
deixa minha vida sem esperança,
que saudade, daquele bairro rural
dos meus bons tempos de criança.
O ronco de um possante motor
faz me em madrugadas pensar,
lembro o barulho do marchador
lá em meu quintal a relinchar.
Essa correria nas marginais
lembra me um tempo que se foi,
daquele poeirão dos cafezais
e do canto triste do carro de boi.
Aqui não há quem alegre fique
lembrando a passada vida nossa,
daquela boa pinguinha do alambique
daquela, boa vidinha da roça.
Todo esse barulho, e de matar
tudo evitaria, caso pudesse,
ainda prefiro ver uma dupla cantar,
nas saudosas barracas de quermesse.
Com tanto barulho e ladrão na marginal
deixa minha vida sem esperança,
que saudade, daquele bairro rural
dos meus bons tempos de criança.