SINOS DE UMA SOLIDÃO

Os sinos plangem ao cair da tarde e
Nas planícies de meus sentimentos
Uma brisa suave embala lembranças
Emolduradas no tempo amarelado
Pelas horas que já não voltam...
As flores multicoloridas emanam perfumes
Aprisionados em frascos de saudades,
Recordações invocadas num ritual
Que há muito já se dissipou no ar!
As imagens do passado são sementes
Em terra estéreis e poeirentas,
Afirmando que no presente o
Som do sino não passa de
Um relógio que caducou
Moribundo sob meus
Olhos marejados
De saudades!
Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 10/02/2010
Código do texto: T2080057
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