SAUDADE DE QUE!
(Sócrates Di Lima)
Hoje eu sinto saudade,
Não sei ao certo do que seria.,
Uma sensação estranha me invade,
Talvez uma suave nostalgia.
Tristeza de jeito algum seria,
Nem Tão pouco melancolia.,
Nem em sonho poderia,
Substituir minha alegria.
Poderia estar triste,
Mas, não quero.,
Minha fé resiste,
Melhores dias eu espero.
Chorar, ah! Isso nem pensar,
Reservo minhas lágrima para minha morte.,
Agora, o que eu mais quero, é poetar
Trazer a baila meu sentimento sem corte.
Não é lamento, pois, fui eu quem deu motivo,
Proposital ou não, minha alma é leve.,
Meu conspirar por um amor é lascivo,
Rogo ao deus do amor que me conserve.
E entre a saudade e as lembranças vivas,
As duas são parceiras do meu pensamento.,
Por isto a alegria são pigmentações ativas,
Que me retiram da nostalgia e de qualquer lamento.
Hoje estou com muita ansiedade,
Talvez de um querer de reciprocidade.,
Carência de um olhar que me invade,
Por telepatia trazida com a saudade.
(Escrito em 06/02/2010 - as 17h24min.)
(Papel de parede da galeria de fotos do Windows)