QUEM SABE, AMANHÃ...

Quando a noite chega,

Muito sinto a sua falta.

De carro pela cidade,

No alto, próximo a montanha,

O vento sorrateiro,

Abraça-me e,

Quando dou conta,

Pronto!

Lá estou em suas asas, “como se tivesse”

Mas, meu espírito, sorrateiro e egresso,

Aproveita o descuido e sai.

Pouco adianta.

A procura continua...

A falta que você me faz,

Esvazia meu corpo...

Vazio de tudo,

Vazio de espírito,

Continuo...

Quem sabe amanhã?