Enquanto for sua
Ninguém veio me ver
Eu já lhe disse,
É para me esquecer?
Ninguém ama alguém afinal!
Ninguém é da Vilma,
Ou da Maria? É da Lua, ou mora na sua?
A rua nua é pousada na relva?
Como selva ferida e ferina?
Ele é da Sereia que canta em noite de lua cheia?
Ele dança o tango, ou toca a viola de doze cordas?
Enquanto for sua,
Ninguém me tem,
Refém de mim.
(O texto referência ao outro "Ninguém de Natal")