Um Dia...
Assumo a saudade de mim mesma...
sento-me a beira da estrada,
e, conto a quem passar minha própria dor...
Não mais a tua...
a minha.
E não terá nem um lamento...
apenas a voz do vento a gemer...
solidário.
falarei de minhas buscas e de meus tormentos...
te deixarei entrar no âmago deste momento...
e ser parte desta história interrompida.
Tu saberá dos meus anseios e das fugas...
dos descasos...
enquanto a lua olhava sem me ver.
Não há ilusão apenas dor...
sente como o ar da noite é frio...
E a terra encharcada não da chuva...
mas deste pranto que me vem aos olhos
ao recordar...
os dias de espera e solidão...
e...
caem lentamente ...
Ali a frente farão transbordar os rios...
contarão aos riachos...
o que eu te conto agora...
e amanhã já estará esquecido!!!