Derradeira, do mês de maio.
Enquanto a chuva descia,
Já tarde, madrugada!
Em meu quarto só,
A saudade me abatia!
Sair e molhar-me...
Sim! Já é tarde noturna.
A chuva que desce é fria
E a noite sombria,
Totalmente escura!
Ah! Sombria também é esta saudade,
Que sufoca que me arde!
E tira-me o sono meu sossego,
Nubla os meus sonhos,
Feito a chuva em meu quintal,
Nublando e privando,
A flor do primor, da luz da lua.
Irei passear na chuva,
Pelas ruas...
Se esta saudade que és tua!
Não aliviar.
...........” Catarino Salvador “.
30.05.2008