Gostava tanto...
Quanto eu gostava de poder ser uma simples giesta!
Seria simples arbusto, sem grande manias, nem folias!
E brilharia, efusivamente, no cume dos montes
Que um dia me viram nascer!
Ah! Quanto eu gostava que fosses Luar,
Vigilante, inquisitivo, com um brilhar argentino,
Amante, convidativo, com inocência de menino!
Ah! Como eu gostava de ser giesta ao luar,
alegre, despretenciosa,
Menos bela do que uma rosa,
Mas mais vibrante no amar!
Que perfeita noite seria,
Eterna, eu quereria,
Que essa hora se tornasse,
Onde o Luar num abraço,
em mim, singela giesta,
perdidamente se enleasse,
e em Mulher,
me transformasse!
Quanto eu gostava de poder ser uma simples giesta!
Seria simples arbusto, sem grande manias, nem folias!
E brilharia, efusivamente, no cume dos montes
Que um dia me viram nascer!
Ah! Quanto eu gostava que fosses Luar,
Vigilante, inquisitivo, com um brilhar argentino,
Amante, convidativo, com inocência de menino!
Ah! Como eu gostava de ser giesta ao luar,
alegre, despretenciosa,
Menos bela do que uma rosa,
Mas mais vibrante no amar!
Que perfeita noite seria,
Eterna, eu quereria,
Que essa hora se tornasse,
Onde o Luar num abraço,
em mim, singela giesta,
perdidamente se enleasse,
e em Mulher,
me transformasse!