Lamentos de uma rosa

Se soubesse o quanto tua ausência faz-me perdida

Vestida ao sépia triste de minha vida

Sumiste sem ao menos dizer a razão

Deixou-me confusa, caída ao chão

Aos poucos fui murchando

A tua falta calando

Machucando e ia andando

Eu que outrora era Viçosa de teus cuidados

Feliz de Tua presença me vi sem teus afagos amados

Num dia como hoje até meu respirar torna-se um punhal afiado

Ao dilacerar os sentimentos outrora guardados.

Grande Arquiteto do Universo dai-me forças pra prosseguir

Mostra-me a onde ir

Minhas Lágrimas percorrem o rosto em marcha contínua

E minha alma grita a dor da tua ausência em mim

Dor sem fim pungente sem fim

Fecho-me dentro de minha própria seiva

E assim aos pouco vou perdendo a vitalidade da bela rosa que um dia tu cultivaste

Daiane Fresinghelli
Enviado por Daiane Fresinghelli em 23/01/2010
Código do texto: T2046922
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