DESESPERANÇA

A Saudade chama por ti

E no meu peito a solidão

Que aquece minha alma

Faz gritar teu nome

E esquecer quem sou

Sou um homem sem esperanças

Não tenho nada de bom em mim

Sou uma folha seca esquecida no tempo

Nesta terra de tantos males

Passados, presentes

E meu futuro é tão incerto

Quanto minha própria vida

Vazia...

E aflita.

Entre tantos laços de perseguição

Segue meus passos na contramão

Minha vida desfaço

Ora em riso – rápido e pequeno -

Ora em solidão – meu doce veneno –

Queixume de amargura, de cansaço

Da força do teu laço

Do peso da tua mão

Fria como um aço

Dura como um grilhão