Saudade
SAUDADES - A meu filho, Geraldo Alverga
E o tempo, meu filho,
Não teve tempo
De lhe enrugar a fronte!
E a vida não foi capaz
De destruir seus sonhos,
Nem o Destino
De abortar suas esperanças!
A morte, porém,
A tudo indiferente
Não me poupou da dor
Levou meus sonhos
E esperanças
E nem percebeu:
Você se foi para a eternidade
Mas na verdade
Quem morreu fui eu.