Saudade

SAUDADES - A meu filho, Geraldo Alverga

E o tempo, meu filho,

Não teve tempo

De lhe enrugar a fronte!

E a vida não foi capaz

De destruir seus sonhos,

Nem o Destino

De abortar suas esperanças!

A morte, porém,

A tudo indiferente

Não me poupou da dor

Levou meus sonhos

E esperanças

E nem percebeu:

Você se foi para a eternidade

Mas na verdade

Quem morreu fui eu.

MARISA ALVERGA
Enviado por MARISA ALVERGA em 28/07/2006
Código do texto: T203829