Saudades Eternas de um Amigo Cantor
E quando a sexta-feira pousa
Sinto a falta do teu canto,
Entre bares procurando
Uma voz que me rendesse
Como a sua me seduzia.
Sento, olho, escuto,
Procuro uma rima cantada diferente,
A batida de um violão complacente,
Cúmplice da madrugada de muitos.
Nada enche minha alma,
São bocas entreaberta sem tons,
Lábios que estão longe do prazer,
De cantar e encantar,
De embalar os sentimentos alheios.
E nada vejo nos olhos de hoje,
Como a melodia que dançava nos seus,
Então volto para casa,
Ouço sua voz viva no cd,
Me debruço nas lembranças,
E sei que ainda está aqui.
**Homenagem a um grande amigo que não está mais fisicamente conosco.
*Beijos eternos na alma Auri!