Pecados angelicais

Ângela,

Que coisa feia!

Beijos furtados,

Carinhos fornecidos

Por deslizes angelicais

Ângela,

Que sorriso macabro?

Emprestando teus orifícios

Na malícia de saber mentir

Constantemente...

Cinicamente...

Ângela,

Que abraço apertado!

Simulando lágrimas

Em um aleatório senso de beijar,

O desconhecido...

Ângela,

Neste rosto macio!

Hidratado por gametas!

Nesses olhos asiáticos,

vermelhos de chorar

Ou de sorrir?

Ou entorpecer-se!

Ante um falso perdão...

Ângela,

Que destruição medonha!

Que o mistério do teu corpo,

Emaculado?

Desejado,

Libidinoso!

Ângela,

Teus pecados confessados,

Arruinaria as paredes do mundo!

Possuíndo a origem perturbadora,

De todos os meus pecados!

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Gessé Cotrim
Enviado por Gessé Cotrim em 10/01/2010
Reeditado em 06/06/2010
Código do texto: T2021894
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