Pecados angelicais
Ângela,
Que coisa feia!
Beijos furtados,
Carinhos fornecidos
Por deslizes angelicais
Ângela,
Que sorriso macabro?
Emprestando teus orifícios
Na malícia de saber mentir
Constantemente...
Cinicamente...
Ângela,
Que abraço apertado!
Simulando lágrimas
Em um aleatório senso de beijar,
O desconhecido...
Ângela,
Neste rosto macio!
Hidratado por gametas!
Nesses olhos asiáticos,
vermelhos de chorar
Ou de sorrir?
Ou entorpecer-se!
Ante um falso perdão...
Ângela,
Que destruição medonha!
Que o mistério do teu corpo,
Emaculado?
Desejado,
Libidinoso!
Ângela,
Teus pecados confessados,
Arruinaria as paredes do mundo!
Possuíndo a origem perturbadora,
De todos os meus pecados!
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