Improvisos
Porque não atalhas
esse pesar que te suplicia
Que é mais que uma clausura
Presa a algemas do passado
Quanto mais choras cansada
Maior é a dor e tão pesada
Desse desejo enganado
E mais penosa a tristeza
Seca as lágrimas que sulcam
Essa face amortecida
Já não servem de nada
Os danos dessa afeição
Nunca mais darão flor
Ao fundo da terra foram
Arrancaram a semente
agora é erva maligna
Ja sai seca e ofensiva
cheira a mofo é bolorenta
Já não pressagia
o verde esperança
a desabrochar na lembrança
a origem se perdeu
Espalhaste amor colheste enganos
Elege um solo e cobre-o
com outra ventura outro carinho
e verás a brotar
quando a primavera chegar
uma messe tão bela
e quando te abeirares da janela
Enxergarás teu amor chegar
em cavalo ajaezado
que te arrebatará risonho
para a terra do sol nascente
manancial de felicidade
de tta
10~01~10
Porque não atalhas
esse pesar que te suplicia
Que é mais que uma clausura
Presa a algemas do passado
Quanto mais choras cansada
Maior é a dor e tão pesada
Desse desejo enganado
E mais penosa a tristeza
Seca as lágrimas que sulcam
Essa face amortecida
Já não servem de nada
Os danos dessa afeição
Nunca mais darão flor
Ao fundo da terra foram
Arrancaram a semente
agora é erva maligna
Ja sai seca e ofensiva
cheira a mofo é bolorenta
Já não pressagia
o verde esperança
a desabrochar na lembrança
a origem se perdeu
Espalhaste amor colheste enganos
Elege um solo e cobre-o
com outra ventura outro carinho
e verás a brotar
quando a primavera chegar
uma messe tão bela
e quando te abeirares da janela
Enxergarás teu amor chegar
em cavalo ajaezado
que te arrebatará risonho
para a terra do sol nascente
manancial de felicidade
de tta
10~01~10