Lembranças...
Chuva fininha caindo na mata
Cheiro de relva molhada
Nas manhãs de quieto sol...
Uma porteira abandonada
Recanto das brincadeiras
No corre-corre da infância
Perdida entre cantigas e poeira
Doce lembrança de um tempo feliz...
Um gado branco esparramado
Nas pastagens cobertas de verde
Onde, ao longe, balança uma rede
Nas sombras das árvores
Aroeiras, perobas, paineiras
Dança um vento caprichoso
Gostoso de sentir
E mais além, um regato
Silencioso
Contornando o mato...
Ah, que saudade!
Uma vontade doída
De voltar
De ficar
Com a alma repartida
De não querer ir
Nem sei mais onde
Nem sei mais por quê?
Morar na paisagem
E assim
Viver, sonhar
Nunca morrer...
Vinhedo, 5 de janeiro de 2010.
Benevides Garcia Barbosa Júnior
Chuva fininha caindo na mata
Cheiro de relva molhada
Nas manhãs de quieto sol...
Uma porteira abandonada
Recanto das brincadeiras
No corre-corre da infância
Perdida entre cantigas e poeira
Doce lembrança de um tempo feliz...
Um gado branco esparramado
Nas pastagens cobertas de verde
Onde, ao longe, balança uma rede
Nas sombras das árvores
Aroeiras, perobas, paineiras
Dança um vento caprichoso
Gostoso de sentir
E mais além, um regato
Silencioso
Contornando o mato...
Ah, que saudade!
Uma vontade doída
De voltar
De ficar
Com a alma repartida
De não querer ir
Nem sei mais onde
Nem sei mais por quê?
Morar na paisagem
E assim
Viver, sonhar
Nunca morrer...
Vinhedo, 5 de janeiro de 2010.
Benevides Garcia Barbosa Júnior