Na rota

Já não acendo fogueiras para me aquecer
Prefiro o sol a bater no meu peito
Prefiro da natureza e o seu efeito
Não perdi as minhas ilusões
Sigo a recta das suas funções
Não sou exigente
Fico contente com o sol nascente
E o amornar de um bom entardecer
Sento-me na areia da praia e perco-me na contemplação do mar
E a noite sinto-a como lenitivo para o meu descanso
Não tenho pressas
Não me afogo em aparências
Diligencio empenhos que me satisfaçam
Disfarço numa aparência calma
O amor que já não me ameiga
Mas que vive ainda no âmago do meu fervor.
Solitária, e se a noite está fria
Enrosco-me numa manta quentinha
E deixo que a minha história seja o filme que desejo ver
Basta para isso fechar os olhos e adormecer
Sei que vou sonhar e me encantar
As ilusões não morrem fazem parte do ser
E esse meu sonho põe-me sorriso nos lábios
Não posso evitar tudo o que está a acontecer
Quando acordo, recordo.
É que foi para mim
o filme mais bonito da história do cinema.
De tta
04-01-2010

Mote:Rumo
Motista Tetita

Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 04/01/2010
Reeditado em 04/01/2010
Código do texto: T2010486
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