SAUDADES DELA

(Sócrates Di Lima)

Bate uma saudade inesperada,

Não é uma saudade desesperada.,

Apenas uma saudade desejada,

De alguém que transitou pela minha calçada.

De alguém que bateu á minha porta e entrou,

Depois de ver-me por minha janela.,

E entrou, sentou, ficou e em mim morou,

É por certo, a saudade dela.

E nesta nova manhã de um novo dia,

Tudo parece nostalgia.,

Falta um toque em mim de poesia,

Mas minha alma cede e vê ao longe uma estrada vazia.

Uma estrada por onde tanto percorri,

Distante, por certo, ainda mais ficou.,

Aqui no fundo meu coração sorri,

Disfarçado, regado da saudade que me aportou.

Saudade de um amor real,

Por que não vivo de fantasia.,

O passado faz muito mal,

Deixa a alma mórbida e fria.

O agora é o que resta,

Para viver o amanhã assim.,

E sem pressa, minha alma presta,

Homenagens ao amor que ficou em mim.

E como posso esquecer este amor de repente,

Como posso não sentir saudades dela.,

Se ela significa um nascente e um poente,

De alegria e felicidade desfilando na passarela.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 28/12/2009
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T1999219
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