Roba-moça
Quando ainda menino, criança
Meu pai me deu um presente
Meus olhos brilharam contentes
Com o pequeno pangaré.
Deilhe um nome sugestivo, manhoso
Ao arisco cavalo dengoso
Bonito tal uma louça
Ou mesmo uma porcelana
O meu pequeno corcel
Chamava-se roba-moça!
Doce vida
Carrego lembrnças, sem vaidade
E, hoje aqui na cidade
Já não tenho mocidade
Só lembranças
Só saudades.
Gosto de carros pequenos
Novos, bonitos, velozes
Feito aquele pangaré!