Roba-moça

Quando ainda menino, criança

Meu pai me deu um presente

Meus olhos brilharam contentes

Com o pequeno pangaré.

Deilhe um nome sugestivo, manhoso

Ao arisco cavalo dengoso

Bonito tal uma louça

Ou mesmo uma porcelana

O meu pequeno corcel

Chamava-se roba-moça!

Doce vida

Carrego lembrnças, sem vaidade

E, hoje aqui na cidade

Já não tenho mocidade

Só lembranças

Só saudades.

Gosto de carros pequenos

Novos, bonitos, velozes

Feito aquele pangaré!

abelha
Enviado por abelha em 20/12/2009
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