É tarde!
Os pássaros já se recolheram,
Encerraram seus cantos
E as cigarras já não tocam
Mais as suas sirenes.
É tarde!
A noite começa debruçar sobre o dia
E o menino chora com medo do escuro.
Mas a mãe do menino afaga seus cabelos
E sussurra palavras encorajadoras no seu ouvido.
Ela sabe que as estrelas se juntarão a lua
E por entre as frestas do véu da noite
Iluminarão o quarto do menino
Que estará dormindo tranqüilo,
Sereno como um monge
Depois da sua meditação.