Ao som de meu violão
Hoje cedo pela manhã;
Abri as portas de meu coração;
Ao som do vento, no murmúrio da chuva;
Ao dedilhado de um novo violão....
Cantei a vida provocando pranto;
Relembrando com surpreendente espanto;
De meu velho pai que por encanto;
Apareceu tocando seu inusitado canto;
Sob o luar prateado de uma palmeira.
Sentindo sua presença suave e encantadora;
Busquei compartilhar da paz e alegria;
E uma luz límpida e esclarecedora;
Percorreu minhas moléculas como magia.
Enxerguei o tempo a fugir das horas;
Transcendendo a noção do aqui e agora;
Vislumbrei o despertar de uma outra aurora;
Onde a divina espiritualidade aflora.
ACCO 12/12/09