Escuta, Alagoas!
ESCUTA, ALAGOAS!
Saibas que nem o tempo
Nem a distância,
Que nos separam,
Fazem te esquecer.
Sempre estás presente,
Desenhada no mapa
Da minha imaginação
Abraçada carinhosamente
Pelo mar e pelo Velho Chico
Que subiu lá das Minas Gerais
À procura de ti
Para te presentear
Com a Cachoeira de Paulo Afonso.
E o mar, enciumado,
Te deu as mais belas praias do mundo.
Eles disputam o teu amor
Porque tu és bela, acredite.
Mesmo com o pouco que resta
Das tuas matas, hoje
Devoradas pelos canaviais.
Eu te contemplo ao longe
“deitada em berço esplêndido”,
desde o teu sertão até o Atlântico.
Eu te vejo debruçada
Como uma deusa morena,
Bronzeada de sol,
Incansável admiradora
Desse mar azul-anil que te banha
Carinhosamente,
Desse mar que somente a ti
A natureza concedeu.
Eu fico a te olhar ao longe,
Desde o Pontal do Coruripe
À Barra de Santo Antônio.
Aí, tu me fazes lembrar uma
Dançarina havaiana
Com esse teu coqueiral
Cobrindo parte do teu corpo,
Feito de areia branca,
Que parece bailar
Ao som do quebrar das ondas,
Sob o açoite mavioso do vento
Que vem do oceano.
Saibas, Alagoas,
Que nem o tempo
Nem a distância
Me fizeram te esquecer!
ESCUTA, ALAGOAS!
Saibas que nem o tempo
Nem a distância,
Que nos separam,
Fazem te esquecer.
Sempre estás presente,
Desenhada no mapa
Da minha imaginação
Abraçada carinhosamente
Pelo mar e pelo Velho Chico
Que subiu lá das Minas Gerais
À procura de ti
Para te presentear
Com a Cachoeira de Paulo Afonso.
E o mar, enciumado,
Te deu as mais belas praias do mundo.
Eles disputam o teu amor
Porque tu és bela, acredite.
Mesmo com o pouco que resta
Das tuas matas, hoje
Devoradas pelos canaviais.
Eu te contemplo ao longe
“deitada em berço esplêndido”,
desde o teu sertão até o Atlântico.
Eu te vejo debruçada
Como uma deusa morena,
Bronzeada de sol,
Incansável admiradora
Desse mar azul-anil que te banha
Carinhosamente,
Desse mar que somente a ti
A natureza concedeu.
Eu fico a te olhar ao longe,
Desde o Pontal do Coruripe
À Barra de Santo Antônio.
Aí, tu me fazes lembrar uma
Dançarina havaiana
Com esse teu coqueiral
Cobrindo parte do teu corpo,
Feito de areia branca,
Que parece bailar
Ao som do quebrar das ondas,
Sob o açoite mavioso do vento
Que vem do oceano.
Saibas, Alagoas,
Que nem o tempo
Nem a distância
Me fizeram te esquecer!