Exílio
Águida Hettwer
Em exílio recosta o som do soluço,
À tarde cinza acode meus clamores,
Enrodilhada na malha fina do silêncio,
Perambulam provando trêmulos furores.
Incitam a alma a clamar em arpejos,
Na estância, os anseios cantam em grilhões,
A saudade em fio de ardentes desejos
Em prantos, arreda a alma em devoções.
Oh! Lábios meus... Onde o riso se perdeu?
-Será na fértil primavera dos amores;
Ou nas noites dolorosas dos negrumes.
Restou-me apenas o gosto amargo da saudade,
A alma em desassossego, reclama em queixumes,
Cortante feito lâmina afiada de dois gumes.
10.12.2009
Águida Hettwer
Em exílio recosta o som do soluço,
À tarde cinza acode meus clamores,
Enrodilhada na malha fina do silêncio,
Perambulam provando trêmulos furores.
Incitam a alma a clamar em arpejos,
Na estância, os anseios cantam em grilhões,
A saudade em fio de ardentes desejos
Em prantos, arreda a alma em devoções.
Oh! Lábios meus... Onde o riso se perdeu?
-Será na fértil primavera dos amores;
Ou nas noites dolorosas dos negrumes.
Restou-me apenas o gosto amargo da saudade,
A alma em desassossego, reclama em queixumes,
Cortante feito lâmina afiada de dois gumes.
10.12.2009