Irrompem estrelas de água
de meus olhos.
Caem como pétalas
de outono,
No coração primaveril que
bate dentro do peito.
Onde estarás tu,
meu príncipe perfeito,
Que forçando cercas
de espinhos
procuravas em ânsias
o meu leito?
E os braços que sempre
te abria
Eram tão de açucena como
da vez primeira.
Onde estarás tu,
meu cavaleiro amado
cuja espada irrompia
em flama sua caminhada
Que era tua e minha,
nossa
alvorada estelar
azul e rosa?
Estrelas de água sulcam
o rosto esmaecido
Que mais não é por teu olhar
beijado
Pois não mais sei de ti,
príncipe amado,
Nem qual de nós perece em
maior desespero!