SAUDADE DE "BA"

(Sócrates Di Lima)

Abro a porta de entrada da minha manhã, sorridente,

Insuportavelmente inquieto escancaro minha janela.,

Ouço o tam"b"or da saudade estridente,

E me alegro por sentir a sensação de estar com ela.

A chuva já passou, mas o Sol não aparece,

Uma "b"risa fria roça minha tez.,

Me a"b"raço como se fosse ela, isto me aquece,

Estou a espera dela, mais uma vez.

Todo dia a mesma coisa acontece,

Renovo minha saudade a cada amanhecer.,

Ela vem para mim em sonhos, quando anoitece,

E vai-se embora quando a madrugada, o dia romper.

E na distância vejo seus olhos a me fitar,

Um sorriso largo de saudade e desejo.,

A"b"re-me a vontade louca de amar,

Em um longo e demorado beijo.

E meu pensamento "b"usca essa mulher amada,

Que renasce todos os dias no meu coração.,

Não importa a distância, nem a percurso da estrada,

Ela está sempre presente na minha inspiração.

Ah! Saudade que se fez eterna companheira,

Que quando ela silencia meu coração grita.,

Não é uma saudade passageira,

Ela permanece por longo tempo e me agita.

E não tem como aca"ba"r com esta saudade,

Mesmo que eu fosse para junto dela.,

Ela faz parte da minha felicidade,

E para ela, jamais fecho a minha janela.

E neste momento que estou longe dela,

A saudade é mais forte e parece que nunca se aca"ba".,

Faz do silêncio um trovão que sacode a minha janela,

Anunciando que terei a mais longa saudade de "BA".

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 08/12/2009
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T1966453
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