UM QUÊ DE MISTÉRIO
A música é triste e melancólica
O som do violino chora
O piano não consola
O TIC TAC do tempo é impiedoso
A espera é angustiante
E há no ar um quê de mistério
O medo ronda, espreita, alucina
E no fundo da alma há esperança
Que se lança, mas não adianta
Cai por terra vencida
E chora silenciosa
Pelo adiantado da hora.