RIO MANSO

Olhando assim, sem nada a pensar

Sobre um campo, as árvores ali,

O sabiá e outros pássaros começam a voar,

Vendo a placa dizer:

_Bem vindo a Rio Manso.

Este é o meu lugar...

Deixava muitos quilômetros para traz

Para em Rio Manso entrar

E a praça de pouco movimento

Um povo que adora festejar

Desço a ladeira e em Bernardas vou entrar

Povoado humilde e aconchegante

Terra minha, da minha gente.

A cada chegada, uma calorosa

Recepção a gente sente.

Ao ver meus avós

Estou contente

O povo simples vem chegando de repente,

E logo depois parto numa caminhada,

Vou subindo o morro vermelho,

O gado que ali pastava começa o berreiro

Estava com saudades,

É um prazer estar de volta a esta cidade.

O clima é legal,

Mesmo fazendo coisas repetidas,

E às vezes até nos apaixonamos...

A pior hora é a de ir embora,

Mas sempre vou voltar...

Deixo para traz uma lembrança

Trazendo comigo uma saudade,

Pela janela do ônibus vejo a mesma praça,

As árvores continuam ali,

Os pássaros retornaram e pararam de voar,

Cantando para a nossa despedida

O velho sabiá,

E nadando no manso rio

Um pato e um ganso,

Para que nunca esqueçamos

Vejo escrito na placa:

_Volte sempre a Rio Manso.

Júnio Dâmaso
Enviado por Júnio Dâmaso em 18/07/2006
Reeditado em 03/09/2012
Código do texto: T196379
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