No balanço da poesia



Balança vento, me faz ser ventania
e leva daqui esse verso tristonho
Faz o tempo voar, colado à alegria
que se perde nas asas quebradas de um sonho.

Balança esse grito abafado de medo
e libera a canção que trago no peito
Se for canção de amor não há porque segredo
Balança a minha voz, que canto de qualquer jeito

Balança a saudade, balança a lembrança
Sacode a minha vida, me faz ser nostalgia
Que nesse remelexo eu volto a ser criança
Que nesse embalo todo,  sou pura poesia







Poesia On Line
03/12/2009


Charlyane Mirielle
Enviado por Charlyane Mirielle em 03/12/2009
Reeditado em 04/12/2009
Código do texto: T1958221
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