À deriva

Assim como nau sem leme
No acaso da imensidão perdida
Meu sentimento revolto
Mergulha na turbulência,
Ondas agitadas devoram a sanidade...

Pensamentos consumem a saudade
Procurando no anonimato
A resposta advir-lhe,
No vazio do infinito
Tua silhueta aos olhos aclodir.

As mãos tocam o nada,
O espírito materializado no quociente
Invade minha falta,
Em águas escuras navego
A procura de luz.

Ida sem vinda
Fez enfermo meu coração,
Até o vento dói.
O adeus ficou
Como uma flor...
Jamaveira
Enviado por Jamaveira em 15/07/2006
Reeditado em 03/08/2006
Código do texto: T194839
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