Azul Escuro

No mar que espanca a rocha, a procela

Agita o escuro azul do céu marinho

E faz do meu olhar nereida bela

Afundando no escuro azul sozinho

Eu me perco nas ondas que se agitam

E faço cama no fundo do oceano

Meus divinos desejos ora gritam

Com a noite do estéril céu praiano

E o azul que se faz cinza à tempestade

Descansa agora acima deste mar

Ele fica a se inundar de vaidade

Quando vê meus negros olhos a chorar...

Mas então o faço ver o azul mais puro

Os teus olhos incrustrados na minha mente

Em teu abraço faço meu porto seguro

E de minha cama faço a areia quente...

Gabriel Castela
Enviado por Gabriel Castela em 27/11/2009
Código do texto: T1946947
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