Monólogo do desejo
Se deixares teu pescoço assim meio à toa, eu dou uma mordida....
sinto o teu perfume e me fascino
a madrugada nos assusta
e eu me debruço na janela do teu olhar
assusta e encanta também
e eu encosto por trás
toco as tuas coxas
teu corpo quente me aquece
na tua pele descubro a delícia que és
pernas e pele em toque eletrizante
e eu assim em todos os teus lados
num viés
beijo tuas costas
e tuas coxas me prendem nesse frênesi
saudades
meu vampiro
o teu cheiro único
cheio de leveza
Agora, te encontras em que parte da cidade?
Lembro de nós
dos nossos momentos
o abraço, o cheiro, os beijos...
arrepia a alma
e o corpo?
se deixares teu pescoço assim meio à toa, eu dou uma mordida....
vou deixar a janela aberta
e o corpo nu sobre o lençol
tenho dormido nua...
esperando seu corpo me envolver
uma sensação de liberdade
Retira o meu véu e morde de leve
Hoje eu não quero só isso
Quero colo
Quero conversar bobagens
até a madrugada nos surpreender
Que delícia és tu, meu amor...
uma viagem do corpo e coração
falamos de nossas aventuras
sentindo tua língua passeando por todo meu corpo
Pense que eu estou dentro do teu corpo...
dentro , fora em todas as histórias...
Desperto molhada de suor!
Júlia Rocha26/11/2009