SAUDADE EM UMA TARDE DE DOMINGO

(Sócrates Di Lima)

Nesta tarde de domingo, minha alma comunga,

E meu pensamento ouve sua batida.,

Meu coração apertado resmunga,

Diz que a saudade é descabida.

A brisa suave acaricia minha tez,

Traz de longe uma saudade cheia.,

Lembranças que me envolvem toda vez,

Que o meu coração saudoso vagueia.

E, quanta coisa boa minhas lembranças tem,

Parece tão distante o olhar de alguém.,

Como uma luz fraca sem a imagem dela,

Entre as nuvens que eu vejo da minha janela.

Não é uma tarde melancólica nem triste,

Mas uma tarde de saudade sem fim.,

Parece a eternidade que o meu coração assiste,

Um tempo distante sem que ela olhe para mim.

É esta saudade que havia tempos não me olhava,

Nem me via penando tanto assim.,

Mas esta saudade que ontem me libertava,

Hoje se faz escrava de mim.

Saudade presa nas minhas memórias,

Que vai e volta sempre que não a vejo.,

E nesta tarde de domingo revejo minhas histórias,

De um único amor que em minha mente faz lampejo.

Ah! Esta saudade que sinto agora,

Que insiste em não ir embora.,

E nesta noite que começa la fora,

Não a quero sentir, meu coração implora.

Saudade de você que não me vê,

Mas que meu pensamento não descarta.,

O tempo todo, todo o tempo relê,

Esta saudade como se fosse uma carta.

Basilissa, na distância em que me encontro do corpo seu,

Seu coração parece colado ao meu,

Saudade que agora é um presente que o tempo me deu,

Por viver este intenso amor que o meu coração conheceu.

(Em 22/11/2009 - 18h44min. - Registrada)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 22/11/2009
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T1938285
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