Carta do outono passado
Vou vestir meu casaco preto
Para aquecer meu peito
Deste frio sutil e ardoroso
- aquele casaco de linho pobre
Mas que tem de nobre extensos bolsos
Que também aquece minhas mãos.
Vou trancar o meu casebre
E descer o campestre
Sigo a nordeste, de manhã chego ai!
Não careça de me esperar
Quero apenas buscar meu diário, que esqueci.
Logo partirei de volta
Pois tem pressa minha roça
Em uma pequena ausência de mim.
Depois tão pouco almejo
Deste teu desejo de querer me dividir.
Assim voltarei as minhas verdades
E deixo uma ponte de saudades
Para quando eu sentir vontade
De rever a felicidade, que tentou nos unir.
...........” Catarino Salvador “.