475) Ao apagar da luz...
A luz se apagou,
E com ela a tua presença.
Anseio ver-te novamente
E te por entre versos.
Nesta companhia modesta.
Me fazes transcender
De um mundo mortal que sou,
Ao néctar dos Deuses do Olímpio.
Me refestelar entre sons de letras
Que dançam uma sinuosa música
Entorpecendo meus sentidos.
Sigo bailando entre rimas,
Me viro e reviro em um compasso mágico.
Entre tons de um teclado cansado
Me retiro então,
Diante da luz em minha janela
De um lindo amanhecer...